A Cura

Saturday, April 28, 2007

Johny Cash - Redemption

From the hands it came down
From the side it came down
From the feet it came down
And ran to the ground
Between heaven and hell
A teardrop fell In the deep crimson dew
The tree of life grew

And the blood gave life
To the branches of the tree
And the blood was the price
That set the captives free
And the numbers that came
Through the fire and the flood Clung to the tree
And were redeemed by the blood

From the tree streamed a light
That started the fight 'Round the tree grew a vine
On whose fruit I could dine
My old friend Lucifer came
Fought to keep me in chains
But I saw through the tricks
Of six-sixty-six

And the blood gave life
To the branches of the tree
And the blood was the price
That set the captives free
And the numbers that came
Through the fire and the flood Clung to the tree
And were redeemed by the blood

From his hands it came down
From his side it came down
From his feet it came down
And ran to the ground
And a small inner voice Said "You do have a choice."
The vine engrafted me
And I clung to the tree

Redenção

As portas explodem e a multidão afasta-se toda para o palco receosa. Quando a poeira assenta, um grupo de vultos está imóvel na escuridão exterior até que de trás avança alguém que é iluminado pela luz interior. Tal como todos os restantes, a figura é extremamente alta e a luz revela uma armadura de uma espécie de metal verde. Apesar de se realçar que é metal, ela é justa como se fosse uma segunda pele e cobre todo o corpo, não deixando espaço para os olhos e boca respirarem. Com uma voz orgânica mas desprovida de vida, a figura diz:
- Estão todos a cometer actos subversivos perante a divindade da lei do nosso senhor. Neste momento têm todos 2 opções. Se se entregarem sem resistência, serão conduzidos ao Éden para que possam reflectir nas vossas transgressões. Se resistirem, irão ser purificados através da dor.
Pedro não consegue deixar de se arrepiar com o vazio da voz mas mesmo assim pensa:
- Eden... o que eu precisava agora era mesmo um pouco de redenção... - mas antes que possa acabar o seu pensamento, do palco uma voz grita com poder.
- Morte ao falso deus! - e atira-se por cima da assistência, caindo em cima do líder que cai no chão sem reacção. Com este acto, toda a assistência revolta-se contra a guarda divina intitulada como "Seraphs", iniciando a confusão geral na pequena sala.
- Mau dia para começar a ser alcoolico - pensa Pedro, desviando-se de uma cadeira arremessada a si. Todos os sons lhe parecem disformes e a sala parecia andar á roda. Os Seraphs pareciam estar a ser subjugados facilmente mas depressa se descobre que apenas o estavam a ser porque queriam. E voam garrafas, cadeiras e corpos pelo ar. Apenas os membros do circo lutam em igualdade com os Seraphs, tanto em força como em agilidade. Os restantes aos poucos vão caindo sobrando apenas os membros do circo, da guarda opressora e Pedro que cada vez mais vê tudo a andar à roda e luta para manter a consciência, perto do balcão do bar, até que, é puxado de trás de si, para trás do balcão. Consegue ver o rosto de uma mulher antes de perder os sentidos. A mulher mais linda que alguma vez viu.